Mariana Giusburg: “que a mulher possa ser o centro da sua vida”
Mariana Giusburg é uma figura que se sobressai não apenas por sua visão empreendedora, mas também pela autoria que imprime em suas coleções de jóias.
No MAMA, Mariana soma com sua criatividade e autenticidade ao time de multiplicadores. “O bem-estar feminino é um assunto que eu prezo e destaco muito na minha vida e no meu trabalho. Quero poder somar e contribuir para que a mulher possa ser o centro da sua vida”, ressalta.
Uma carioca nada típica
Nascida e criada no Rio de Janeiro, encontrou sua verdadeira paixão na moda e no design, desafiando barreiras pessoais e profissionais ao longo de sua trajetória.
“Dificilmente estarei na praia tomando uma água de coco nos finais de semana. É mais fácil me achar nas horas vagas em casa lendo um livro e brincando com o Godofredo, meu cãozinho".
Ainda jovem, sua veia criativa foi identificada por sua mãe, que sempre a apoiou em suas aventuras artísticas, desde desenhos até cerâmica. Sua infância foi marcada por histórias de fantasia ouvidas antes de dormir, o que contribuiu para sua mente criativa e para a capacidade de criar mundos imaginários.
Sua mãe não era apenas sua inspiração criativa, mas também influenciou seu estilo, com seus elegantes conjuntos de alfaiataria para o trabalho. Na hora de decidir qual graduação cursaria, a Moda parecia um caminho lógico para Mariana. Foi durante a faculdade que ela descobriu sua paixão pelos acessórios, o que a levou a se encontrar como pessoa e a encontrar sua forma de expressão.
“Nunca fui uma adolescente muito confiante, era bem tímida e isso me podava de várias formas – não que timidez seja uma coisa ruim, eu sempre fui muito observadora em contraponto – , mas isso foi mudando conforme cresci, amadureci e me encontrei”.
Assim como um lapidador habilidoso trabalha em uma pedra bruta para revelar sua beleza e transformá-la em um algo precioso, Mariana trilhou uma jornada de autoaperfeiçoamento ao longo de sua vida. A timidez que a limitava foi lapidada pela determinação. E através de sua arte, encontrou uma forma de manifestar no mundo a sua personalidade e aquilo que acredita.
Ao concluir sua graduação, ela se mudou para Londres, onde estudou design de jóias na renomada Central Saint Martins. Enfrentando seus medos e dúvidas, criou sua própria marca homônima de jóias em 2018. “Dar a cara a tapa”, como Mariana define, foi um momento crucial e de muita força. “Desde então venho me aventurando e me desafiando dia após dia nessa saga que é empreender”, conta.
Indicada pela Forbes como uma das principais promessas da joalheria brasileira, sua marca já foi reconhecida por renomadas revistas, como Bazaar, Vogue, Elle, Glamour, L'officiel e Marie Claire.
Prevenção como um ato de autoamor
Ao se envolver como multiplicadora do MAMA, Mariana busca promover a saúde da mulher como prioridade e contribuir para uma mudança positiva na sociedade. Embora não tenha vivido diretamente essa experiência em sua família, ela se preocupa profundamente com as mulheres que enfrentam o câncer de mama e a necessidade de redefinir a mentalidade em torno da doença.
Me toca muito o assunto, porque afeta diretamente as mulheres e pelo fato das mesmas se sentirem muito vulneráveis, ainda mais quando precisam realizar a mastectomia e retirar uma parte do corpo que é símbolo da feminilidade. Só símbolo, porque obviamente não mede o quão mulher você é por conta disso.
Ela destaca que o maior desafio para as mulheres cuidarem da própria saúde, especialmente em relação à prevenção do câncer de mama, é colocar a si mesmas como prioridade. As pressões sociais e culturais muitas vezes as fazem priorizar o cuidado com a família e a carreira em detrimento do autocuidado.
O peso de cuidar do lar, dos filhos, do marido e ter uma carreira, cai tudo em cima da mulher e não sobra tempo, na maioria das vezes, para cuidar de si mesma. A mentalidade precisa ser mudada.
Além de destacar a importância da autoaceitação e do amor próprio, Mariana se vê como uma voz de sua geração na conscientização do câncer de mama, especialmente entre as mulheres jovens que muitas vezes não dão a devida importância à prevenção.
Muitas mulheres da minha idade, 31 anos, não ligam muito para prevenção e sim para o tratamento posterior, às vezes já tardio. Quero ajudar a mudar isso e levar mais inspiração, informação e conscientização.
A empreendedora acredita que promover o acesso igualitário à informação sobre prevenção e autocuidado requer ação em várias frentes, incluindo o ambiente de trabalho, escolas, campanhas de conscientização e eventos públicos. Ela também enfatiza a importância de mudar a percepção em torno do autocuidado, envolvendo homens na equação.
Temos que mostrar que nosso autocuidado gera uma série de benefícios para nós mesmas e para quem nos cerca. Prevenção é o remédio para qualquer doença, e o resultado é longevidade e conseguir passar mais tempo com quem nós amamos.
MAMA MAG é uma iniciativa do MAMA. Semanalmente, publicamos entrevistas e reportagens sobre assuntos que conectam arte, cultura, tecnologia, saúde e bem-estar.
Acompanhe nossa CURAdoria:
Mariana Giusburg: “que a mulher possa ser o centro da sua vida”
Mariana Giusburg é uma figura que se sobressai não apenas por sua visão empreendedora, mas também pela autoria que imprime em suas coleções de jóias.
No MAMA, Mariana soma com sua criatividade e autenticidade ao time de multiplicadores. “O bem-estar feminino é um assunto que eu prezo e destaco muito na minha vida e no meu trabalho. Quero poder somar e contribuir para que a mulher possa ser o centro da sua vida”, ressalta.
Uma carioca nada típica
Nascida e criada no Rio de Janeiro, encontrou sua verdadeira paixão na moda e no design, desafiando barreiras pessoais e profissionais ao longo de sua trajetória.
“Dificilmente estarei na praia tomando uma água de coco nos finais de semana. É mais fácil me achar nas horas vagas em casa lendo um livro e brincando com o Godofredo, meu cãozinho".
Ainda jovem, sua veia criativa foi identificada por sua mãe, que sempre a apoiou em suas aventuras artísticas, desde desenhos até cerâmica. Sua infância foi marcada por histórias de fantasia ouvidas antes de dormir, o que contribuiu para sua mente criativa e para a capacidade de criar mundos imaginários.
Sua mãe não era apenas sua inspiração criativa, mas também influenciou seu estilo, com seus elegantes conjuntos de alfaiataria para o trabalho. Na hora de decidir qual graduação cursaria, a Moda parecia um caminho lógico para Mariana. Foi durante a faculdade que ela descobriu sua paixão pelos acessórios, o que a levou a se encontrar como pessoa e a encontrar sua forma de expressão.
“Nunca fui uma adolescente muito confiante, era bem tímida e isso me podava de várias formas – não que timidez seja uma coisa ruim, eu sempre fui muito observadora em contraponto – , mas isso foi mudando conforme cresci, amadureci e me encontrei”.
Assim como um lapidador habilidoso trabalha em uma pedra bruta para revelar sua beleza e transformá-la em um algo precioso, Mariana trilhou uma jornada de autoaperfeiçoamento ao longo de sua vida. A timidez que a limitava foi lapidada pela determinação. E através de sua arte, encontrou uma forma de manifestar no mundo a sua personalidade e aquilo que acredita.
Ao concluir sua graduação, ela se mudou para Londres, onde estudou design de jóias na renomada Central Saint Martins. Enfrentando seus medos e dúvidas, criou sua própria marca homônima de jóias em 2018. “Dar a cara a tapa”, como Mariana define, foi um momento crucial e de muita força. “Desde então venho me aventurando e me desafiando dia após dia nessa saga que é empreender”, conta.
Indicada pela Forbes como uma das principais promessas da joalheria brasileira, sua marca já foi reconhecida por renomadas revistas, como Bazaar, Vogue, Elle, Glamour, L'officiel e Marie Claire.
Prevenção como um ato de autoamor
Ao se envolver como multiplicadora do MAMA, Mariana busca promover a saúde da mulher como prioridade e contribuir para uma mudança positiva na sociedade. Embora não tenha vivido diretamente essa experiência em sua família, ela se preocupa profundamente com as mulheres que enfrentam o câncer de mama e a necessidade de redefinir a mentalidade em torno da doença.
Me toca muito o assunto, porque afeta diretamente as mulheres e pelo fato das mesmas se sentirem muito vulneráveis, ainda mais quando precisam realizar a mastectomia e retirar uma parte do corpo que é símbolo da feminilidade. Só símbolo, porque obviamente não mede o quão mulher você é por conta disso.
Ela destaca que o maior desafio para as mulheres cuidarem da própria saúde, especialmente em relação à prevenção do câncer de mama, é colocar a si mesmas como prioridade. As pressões sociais e culturais muitas vezes as fazem priorizar o cuidado com a família e a carreira em detrimento do autocuidado.
O peso de cuidar do lar, dos filhos, do marido e ter uma carreira, cai tudo em cima da mulher e não sobra tempo, na maioria das vezes, para cuidar de si mesma. A mentalidade precisa ser mudada.
Além de destacar a importância da autoaceitação e do amor próprio, Mariana se vê como uma voz de sua geração na conscientização do câncer de mama, especialmente entre as mulheres jovens que muitas vezes não dão a devida importância à prevenção.
Muitas mulheres da minha idade, 31 anos, não ligam muito para prevenção e sim para o tratamento posterior, às vezes já tardio. Quero ajudar a mudar isso e levar mais inspiração, informação e conscientização.
A empreendedora acredita que promover o acesso igualitário à informação sobre prevenção e autocuidado requer ação em várias frentes, incluindo o ambiente de trabalho, escolas, campanhas de conscientização e eventos públicos. Ela também enfatiza a importância de mudar a percepção em torno do autocuidado, envolvendo homens na equação.
Temos que mostrar que nosso autocuidado gera uma série de benefícios para nós mesmas e para quem nos cerca. Prevenção é o remédio para qualquer doença, e o resultado é longevidade e conseguir passar mais tempo com quem nós amamos.
MAMA MAG é uma iniciativa do MAMA. Semanalmente, publicamos entrevistas e reportagens sobre assuntos que conectam arte, cultura, tecnologia, saúde e bem-estar.
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