Laura Dias: a arte que toca
No clique de uma câmera, o movimento se torna memória, e a ação se transforma em contemplação. A fotografia não apenas captura o movimento, mas também o eterniza, permitindo-nos apreciar a beleza fugaz do mundo ao nosso redor.
Mas quando a fotografia não é suficiente para expressar o que se percebe? Foi essa inquietação que levou a artista Laura Dias a adotar a colagem como forma de manifestação criativa, transformando-a em uma reinterpretação que agrega sentido e sentir.
Com uma jornada que mescla esporte e arte, Laura vem se destacando no cenário cultural brasileiro. Hoje, ela também soma com o MAMA como multiplicadora das culturas de prevenção.
Em entrevista à MAMA MAG, Laura conta sua trajetória, suas percepções artísticas e também as suas motivações para contribuir com o MAMA. Confira:
Sentir a arte, viver o movimento – e vice-versa
Começando sua jornada no mundo do skate aos 10 anos, Laura viu o hobbie se transformar em uma carreira quando começou a fotografar o esporte nas ruas. No entanto, seu espírito criativo logo a levou além das fotos, e em 2018 ela mergulhou de cabeça nas artes visuais. Desde então, seu talento já a levou a trabalhar com marcas renomadas como ADIDAS, VANS, ASICS, SESC, Oi Oficial e ABSOLUT, além de expor seu trabalho em galerias no Brasil e no mundo.
As artes se tornaram o ponto de partida para uma carreira criativa mais ampla, levando-a a cursar Publicidade e Propaganda na faculdade Belas Artes de São Paulo.
Atualmente desenvolvo diversos projetos criativos não só relacionados a skate, mas é ele quem me inspira de todas as formas. Além disso, tenho uma forte conexão com a criatividade, e inspiro as pessoas através dela hoje em dia.
Para Laura, a superação é algo que se vive ao longo de todo o trajeto, assim como a força é uma descoberta diária:
Todas as mulheres deveriam saber quanto a força, é que não necessariamente ela está atrelada com força física, ainda mais quando falam que somos o sexo frágil. Muito pelo contrário, a nossa força vem de dentro, com toda a delicadeza do mundo, mas com muita força, femininas do jeito que somos, somos fortes.
Às mulheres que amamos, às mulheres que somos
No que diz respeito à conscientização sobre o câncer de mama, Laura teve uma experiência próxima com a doença quando uma amiga de sua mãe foi diagnosticada. Isso a levou a estudar e entender melhor o impacto do câncer de mama na vida das mulheres.
“A gente tá falando de um assunto muito sensível e que muitas das mulheres ainda não enxergam toda a sua complexidade. Tocar elas através da arte é o meu grande objetivo”.
Como multiplicadora do movimento MAMA, Laura vê a quebra de tabus em relação ao corpo feminino como uma das principais problemáticas a serem enfrentadas.
Eu sinto que, desde o início do mundo, mulheres são ensinadas a não se tocarem – e eu digo isso em relação a todos os tipos de toques. Criou-se esse tabu absurdo do toque feminino, então muitas se sentem constrangidas
Por isso, promover o autocuidado e a prevenção do câncer de mama, especialmente em relação à necessidade de as mulheres realizarem exames preventivos, é um chamado urgente para a artista.
Acredito que podemos promover o acesso igualitário a informações sobre prevenção com projetos como o MAMA, conversando, sendo apoio para essas mulheres. Também com políticas públicas que possam igualar a oportunidade de acesso ao sistema de saúde.
Ao se juntar ao MAMA, Laura espera somar forças e usar sua criatividade como aliada para inspirar e tocar as mulheres. Sua maior motivação é usar a arte para encorajar as mulheres a se cuidarem, demonstrando que a força feminina está intrinsecamente ligada à sua capacidade de serem elas mesmas e de se amarem.
Fiquei muito feliz com o convite. Acredito que, além de aprender com todas, quero somar levando força através da arte pras mulheres. Trazer a criatividade como uma grande aliada em todo o processo.
MAMA MAG é uma iniciativa do MAMA. Semanalmente, publicamos entrevistas e reportagens sobre assuntos que conectam arte, cultura, tecnologia, saúde e bem-estar.
Acompanhe nossa CURAdoria:
Laura Dias: a arte que toca
No clique de uma câmera, o movimento se torna memória, e a ação se transforma em contemplação. A fotografia não apenas captura o movimento, mas também o eterniza, permitindo-nos apreciar a beleza fugaz do mundo ao nosso redor.
Mas quando a fotografia não é suficiente para expressar o que se percebe? Foi essa inquietação que levou a artista Laura Dias a adotar a colagem como forma de manifestação criativa, transformando-a em uma reinterpretação que agrega sentido e sentir.
Com uma jornada que mescla esporte e arte, Laura vem se destacando no cenário cultural brasileiro. Hoje, ela também soma com o MAMA como multiplicadora das culturas de prevenção.
Em entrevista à MAMA MAG, Laura conta sua trajetória, suas percepções artísticas e também as suas motivações para contribuir com o MAMA. Confira:
Sentir a arte, viver o movimento – e vice-versa
Começando sua jornada no mundo do skate aos 10 anos, Laura viu o hobbie se transformar em uma carreira quando começou a fotografar o esporte nas ruas. No entanto, seu espírito criativo logo a levou além das fotos, e em 2018 ela mergulhou de cabeça nas artes visuais. Desde então, seu talento já a levou a trabalhar com marcas renomadas como ADIDAS, VANS, ASICS, SESC, Oi Oficial e ABSOLUT, além de expor seu trabalho em galerias no Brasil e no mundo.
As artes se tornaram o ponto de partida para uma carreira criativa mais ampla, levando-a a cursar Publicidade e Propaganda na faculdade Belas Artes de São Paulo.
Atualmente desenvolvo diversos projetos criativos não só relacionados a skate, mas é ele quem me inspira de todas as formas. Além disso, tenho uma forte conexão com a criatividade, e inspiro as pessoas através dela hoje em dia.
Para Laura, a superação é algo que se vive ao longo de todo o trajeto, assim como a força é uma descoberta diária:
Todas as mulheres deveriam saber quanto a força, é que não necessariamente ela está atrelada com força física, ainda mais quando falam que somos o sexo frágil. Muito pelo contrário, a nossa força vem de dentro, com toda a delicadeza do mundo, mas com muita força, femininas do jeito que somos, somos fortes.
Às mulheres que amamos, às mulheres que somos
No que diz respeito à conscientização sobre o câncer de mama, Laura teve uma experiência próxima com a doença quando uma amiga de sua mãe foi diagnosticada. Isso a levou a estudar e entender melhor o impacto do câncer de mama na vida das mulheres.
“A gente tá falando de um assunto muito sensível e que muitas das mulheres ainda não enxergam toda a sua complexidade. Tocar elas através da arte é o meu grande objetivo”.
Como multiplicadora do movimento MAMA, Laura vê a quebra de tabus em relação ao corpo feminino como uma das principais problemáticas a serem enfrentadas.
Eu sinto que, desde o início do mundo, mulheres são ensinadas a não se tocarem – e eu digo isso em relação a todos os tipos de toques. Criou-se esse tabu absurdo do toque feminino, então muitas se sentem constrangidas
Por isso, promover o autocuidado e a prevenção do câncer de mama, especialmente em relação à necessidade de as mulheres realizarem exames preventivos, é um chamado urgente para a artista.
Acredito que podemos promover o acesso igualitário a informações sobre prevenção com projetos como o MAMA, conversando, sendo apoio para essas mulheres. Também com políticas públicas que possam igualar a oportunidade de acesso ao sistema de saúde.
Ao se juntar ao MAMA, Laura espera somar forças e usar sua criatividade como aliada para inspirar e tocar as mulheres. Sua maior motivação é usar a arte para encorajar as mulheres a se cuidarem, demonstrando que a força feminina está intrinsecamente ligada à sua capacidade de serem elas mesmas e de se amarem.
Fiquei muito feliz com o convite. Acredito que, além de aprender com todas, quero somar levando força através da arte pras mulheres. Trazer a criatividade como uma grande aliada em todo o processo.
MAMA MAG é uma iniciativa do MAMA. Semanalmente, publicamos entrevistas e reportagens sobre assuntos que conectam arte, cultura, tecnologia, saúde e bem-estar.
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