Marina Bortoluzzi: “precisamos encontrar formas mais eficazes de prevenção, informação e suporte emocional. Por que não através da arte?”
A trajetória de Marina Bortoluzzi no mundo artístico é marcada por sua atuação como curadora e pesquisadora por mais de uma década. Iniciando na arte pública, sua paixão e dedicação a levaram para a curadoria de projetos de arte visual, especialmente focados na valorização e representatividade das mulheres.
“Por existir neste mercado como uma curadora e empresária mulher, vivenciei diversas formas de silenciamento e machismo”, relata Marina. Diante desses desafios, a curadora encontrou-se no propósito de fundar o WOW - Women on Walls, uma plataforma que visa proporcionar visibilidade, conexões e financiamento para impulsionar o crescimento profissional das mulheres nas artes visuais.
Com uma audiência de mais de 3 mil mulheres e um impacto positivo em mais de 100 mil pessoas, o WOW - Women on Walls soma forças com a MAMA, compartilhando sua rede de relacionamentos e inteligência para expandir as culturas de prevenção.
“A arte é ferramenta de autoconhecimento. E a força coletiva feminina tem o poder de transmutação. Dessa união de saberes, temos a cura”.
A arte que sensibiliza, a sensibilidade que é arte
Acreditando no poder transformador da arte, Marina enfatiza a importância de iniciativas que conectem arte, saúde e direitos humanos.
“A arte é um respiro e uma ponte de diálogo aos desafios da nossa realidade. Utilizar a arte como linguagem para tratar de assuntos complexos é aproximar os sujeitos do estado de presença, materializando lembretes necessários com cores e poesia visual. Somos todas nós já influenciadoras dentro das nossas microesferas. Se pudermos ser agentes e mensageiras de recados que salvem vidas e ressoem cura, que assim seja”.
Citando Ferreira Gullar, "a arte existe porque a vida não basta", ela defende a arte como uma ponte de diálogo para abordar questões complexas e sensibilizar as pessoas para temas importantes. Através da pesquisa, educação, conteúdo e conexões, o WOW - Women on Walls traz consciência ao que é relevante, buscando também se engajar no apoio à causa do câncer de mama.
“Com as nossas provocações, sensibilizamos pessoas, galerias, museus e veículos de comunicação da indústria das artes e além. Nosso papel é justamente através da pesquisa, educação, conteúdo e conexões trazer consciência ao que importa”.
Marina revela uma conexão com duas despedidas marcantes em sua vida: a perda de uma aluna e de sua avó paterna, ambas para o câncer. Essas experiências despertaram um desejo ainda mais profundo de envolver-se no MAMA. Com a arte como aliada, ela busca honrar essas memórias, espalhando a mensagem de prevenção e cuidado. O luto se torna um propulsor para a mudança.
“São fragmentos comuns na vida da mulher artista e brasileira, e que precisamos encontrar formas mais eficazes de prevenção, informação e suporte emocional. Por que não através da arte?”
O bem-estar que se encontra no equilíbrio
Quando o assunto é autocuidado, Marina se dedica a rituais diários que envolvem exercícios físicos, terapia, alimentação saudável, retiros espirituais e relações significativas. Além disso, a curadora adota uma rotina de consultas médicas regulares, incluindo exames de mamografia duas vezes ao ano, reconhecendo a importância da prevenção e do acompanhamento médico para a manutenção de sua saúde.
“Frequento muitos lugares, vou a novos restaurantes, exposições de arte e shows, saio pra dançar, me relaciono com todo tipo de arte e estabeleço conexões humanas que me aquecem o coração e que me trazem equilíbrio, cura e renovação para prevenir doenças e me manter viva”.
Com o apoio do WOW - Women on Walls, o MAMA contribui para a disseminação da cultura da prevenção e para a valorização das mulheres nas artes e em outras esferas da sociedade. Conheça nossos media partners e some com a gente!
MAMA MAG é uma iniciativa do MAMA. Semanalmente, publicamos entrevistas e reportagens sobre assuntos que conectam arte, cultura, tecnologia, saúde e bem-estar.
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Marcela Cantuária: “A arte precisa ser porosa, saber se envolver em diferentes assuntos profundamente”.
A trajetória de Marina Bortoluzzi no mundo artístico é marcada por sua atuação como curadora e pesquisadora por mais de uma década. Iniciando na arte pública, sua paixão e dedicação a levaram para a curadoria de projetos de arte visual, especialmente focados na valorização e representatividade das mulheres.
“Por existir neste mercado como uma curadora e empresária mulher, vivenciei diversas formas de silenciamento e machismo”, relata Marina. Diante desses desafios, a curadora encontrou-se no propósito de fundar o WOW - Women on Walls, uma plataforma que visa proporcionar visibilidade, conexões e financiamento para impulsionar o crescimento profissional das mulheres nas artes visuais.
Com uma audiência de mais de 3 mil mulheres e um impacto positivo em mais de 100 mil pessoas, o WOW - Women on Walls soma forças com a MAMA, compartilhando sua rede de relacionamentos e inteligência para expandir as culturas de prevenção.
A arte que sensibiliza, a sensibilidade que é arte
Acreditando no poder transformador da arte, Marina enfatiza a importância de iniciativas que conectem arte, saúde e direitos humanos.
“A arte é um respiro e uma ponte de diálogo aos desafios da nossa realidade. Utilizar a arte como linguagem para tratar de assuntos complexos é aproximar os sujeitos do estado de presença, materializando lembretes necessários com cores e poesia visual. Somos todas nós já influenciadoras dentro das nossas microesferas. Se pudermos ser agentes e mensageiras de recados que salvem vidas e ressoem cura, que assim seja”.
Citando Ferreira Gullar, "a arte existe porque a vida não basta", ela defende a arte como uma ponte de diálogo para abordar questões complexas e sensibilizar as pessoas para temas importantes. Através da pesquisa, educação, conteúdo e conexões, o WOW - Women on Walls traz consciência ao que é relevante, buscando também se engajar no apoio à causa do câncer de mama.
“Com as nossas provocações, sensibilizamos pessoas, galerias, museus e veículos de comunicação da indústria das artes e além. Nosso papel é justamente através da pesquisa, educação, conteúdo e conexões trazer consciência ao que importa”.
Marina revela uma conexão com duas despedidas marcantes em sua vida: a perda de uma aluna e de sua avó paterna, ambas para o câncer. Essas experiências despertaram um desejo ainda mais profundo de envolver-se no MAMA. Com a arte como aliada, ela busca honrar essas memórias, espalhando a mensagem de prevenção e cuidado. O luto se torna um propulsor para a mudança.
“São fragmentos comuns na vida da mulher artista e brasileira, e que precisamos encontrar formas mais eficazes de prevenção, informação e suporte emocional. Por que não através da arte?”
O bem-estar que se encontra no equilíbrio
Quando o assunto é autocuidado, Marina se dedica a rituais diários que envolvem exercícios físicos, terapia, alimentação saudável, retiros espirituais e relações significativas. Além disso, a curadora adota uma rotina de consultas médicas regulares, incluindo exames de mamografia duas vezes ao ano, reconhecendo a importância da prevenção e do acompanhamento médico para a manutenção de sua saúde.
“Frequento muitos lugares, vou a novos restaurantes, exposições de arte e shows, saio pra dançar, me relaciono com todo tipo de arte e estabeleço conexões humanas que me aquecem o coração e que me trazem equilíbrio, cura e renovação para prevenir doenças e me manter viva”.
Com o apoio do WOW - Women on Walls, o MAMA contribui para a disseminação da cultura da prevenção e para a valorização das mulheres nas artes e em outras esferas da sociedade. Conheça nossos media partners e some com a gente!
A arte (da) cura
“Eu acredito que a arte precisa ser porosa, saber se envolver em diferentes assuntos profundamente”, destaca. É essa motivação que conecta o trabalho de Marcela ao MAMA.
“Eu fico muito honrada de usar meu trabalho como ferramenta de empoderamento para mulheres que enfrentam a luta contra o câncer de mama. É legal ver o trabalho alcançando lugares prospectivos além da inspiração, a própria emancipação”.
Hoje, a sua arte colore a visão e aflora o sentir dos pacientes do Hospital de Clínicas de São Paulo. O oratório que desenvolveu para o lançamento do álbum “Portas”, da cantora Marisa Monte, é um espaço acolhedor de leitura, música e imaginação. “É legal perceber como a arte pode ser uma grande aliada da cura”, reforça.
O presente-futuro em perspectiva
A obra de Marcela está representada em várias coleções, incluindo Pérez Art Museum Miami (EUA), Museu de Arte de São Paulo (BR), Assis Chateaubriand MAC-PE (BR), Pinacoteca do Estado de São Paulo (BR), Museu da Maré, RJ (BR).
Há pouco, a artista plástica participou de uma residência artística na L’airs, em Paris. Sua conexão com a cerâmica levou-a também a Portugal, na Bordallo Pinheiro, onde experimentou novas técnicas e materiais em suas criações. Atualmente, suas obras também podem ser apreciadas em uma exposição individual na Galeria Insofar, em Lisboa.
"Eu quero continuar fazendo arte pra sempre, construindo novos mundos com a pintura, que seja faísca para realizações coletivas e que eu consiga promover muitas mobilizações com a arte”.
MAMA MAG é uma iniciativa do MAMA. Semanalmente, publicamos entrevistas e reportagens sobre assuntos que conectam arte, cultura, tecnologia, saúde e bem-estar.
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